sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Sonhei com você. Intrigante como, apesar de nunca lembrar dos meus sonhos, quando você está presente tudo parece mais nítido. É claro que não consigo me lembrar de suas palavras certas e de meros detalhes - talvez por serem merosdetalhes -, mas só o fato de lembrar o que sonhei já é um grande progresso. Sonhar todo mundo sonha, sempre. Entretanto, tenho a impressão de que o meu cérebro foi programado para apenas lembrar daquilo que é do interesse dele, ou melhor falando, do meu interesse. Afinal de contas, são nos sonhos que se fazem presentes os nossos desejos mais profundos. Desejos que sempre estiveram escondidos na última gaveta, dentro de uma caixinha, trancada abaixo de sete chaves; não sendo, portanto, do nosso conhecimento. Ou talvez esses desejos fossem, sim, do nosso conhecimento e, portanto, talvez tenhamos sido nós mesmos que os guardamos naquela gaveta para nunca mais lembrarmos deles. Mas, ainda assim, consegui lembrar o que eu sonhei. Aliás, o que eu sonhei contigo. E te digo, foi apenas um sonho. Um sonho estranho e inacreditavelmente doce. Contudo, apenas um sonho.

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